A nova temporada da comédia de humor ácido de Gastón Duprat e Mariano Cohn já está disponível na íntegra no Disney+ na América Latina
Trailer: https://youtu.be/2GZNCfxjMFs
Materiais de imprensa: https://bit.ly/47WAi7i
O Museu Iberoamericano de Arte Contemporânea, a instituição no centro da série de comédia de humor ácido O Museu, é uma criação fictícia. Antonio Dumas (Oscar Martínez) e o restante dos personagens que habitam seus espaços também são, assim como as situações que se desenrolam em cada episódio. Porém, nada parece estar muito distante da realidade. O mundo da arte está repleto de figuras, obras e eventos que poderiam muito bem ter sido imaginados pelos roteiristas mais criativos da indústria audiovisual.
Não surpreende, por tanto, que algumas das histórias que acontecem no museu da série de Gastón Duprat e Mariano Cohn tenham semelhanças com eventos reais em museus de todo o mundo, especialmente considerando que seu roteirista, Andrés Duprat, é curador de arte e tem experiência na gestão de museus.
DE MARINA ABRAMOVIC A ULA GROH
A nova temporada de O Museu apresenta a personagem Ula Groh (Milena Smit), uma artista alemã que faz uma performance chocante no museu. Com seu macacão laranja e olhar ameaçador, ela interage com os visitantes e mantém o público no limite, até que as coisas saem do controle e o museu começa a receber uma chuva de reclamações e críticas. A história pode encontrar um par semelhante na vida real, já que muitos artistas fizeram performances no mundo inteiro, mas uma das mais memoráveis é da artista sérvia Marina Abramovic, que em 2010 ficou sentada por mais de 700 horas em uma cadeira, seis dias por semana, sete horas por dia, imóvel diante de uma mesa, no MoMA de Nova York, Estados Unidos, enquanto os visitantes do museu se revezavam sentando-se à sua frente e olhando em seus olhos em silêncio. Os vídeos de pessoas rindo, chorando e se emocionando com a artista rodaram o mundo inteiro.
TUDO É ARTE?
Em um breve momento cômico da segunda temporada, um segurança do museu acidentalmente deixa sua cadeira caída na sala. O objeto é rapidamente confundido com uma obra de arte e os visitantes começam a fotografá-la. O acontecimento, que convida à reflexão sobre o que é arte, pode lembrar situações vividas em museus como o Museu de Arte Moderna de São Francisco, Estados Unidos, onde, em 2016, um jovem visitante colocou seus óculos no chão como se fizesse parte de uma exposição. Os curiosos reagiram rapidamente, fotografando a suposta obra de arte e fazendo fila para admirá-la. Algo semelhante aconteceu na Robert Gordon University, na Escócia, onde um casal de estudantes colocou um abacaxi em uma exposição de arte na universidade. Alguns dias, depois eles voltaram e o encontraram protegido em uma vitrine, sendo, oficialmente, incorporado à coleção.
CUIDADO COM O QUE VOCÊ TOCA
Uma das peças icônicas da segunda temporada de O Museu é a de um artista brasileiro, composta por 476 taças de espumante empilhadas em forma de pirâmide, avaliada em 700 mil euros, que tem um final trágico ao ser derrubada acidentalmente por um visitante. Os acidentes não são apenas fictícios, pois há vários casos em que obras avaliadas em milhares de dólares acabam danificadas ou destruídas por visitantes distraídos. É o caso de uma mulher que, em 2023, estava visitando o evento Art Wynwood em Miami, nos Estados Unidos, e quebrou um emblemático “Balloon Dog” do artista americano Jeff Koons. A pequena escultura de porcelana, avaliada em US$ 42 mil dólares, foi parar no chão e se quebrou em centenas de pedaços quando a curiosa visitante a tocou casualmente.
INTERVENÇÃO EM CÉDULAS
As cédulas de dinheiro podem ser uma tela inspiradora para transmitir uma mensagem poderosa. Pelo menos é o que parece pensar Mariel Bernabé (Ángela Molina), a artista e ex-parceira de Antonio Dumas na série, que expressa seu desprezo pelo dinheiro que ele lhe envia, devolvendo cada uma das cédulas intervencionadas artisticamente. As peças chegam às mãos do galerista (Imanol Arias), que vê seu potencial comercial e consegue vendê-las, multiplicando o valor original das cédulas. Em 2014, o argentino Alberto Echegaray Guevara, conhecido como “Caymán”, fez sua estreia no cenário artístico com “Moneyball”, uma peça exibida na Feira de Arte de Buenos Aires, na Argentina, que consiste em uma bola de cristal com um milhão de dólares na forma de pequenos pedaços de notas de 100 dólares. O autor disse que seu trabalho buscava tornar visível o problema da inflação que tanto afeta os argentinos.
#LIBERTEMASLESMAS
“A humanidade está atingindo seu pico mais alto de estupidez” são as palavras proferidas por Antony Dumas quando sua equipe o informa que grupos de proteção animal estão protestando contra a mais recente aquisição do museu: uma obra de um artista israelense intitulada “A implacável evanescência de nossas ações”, que consiste em um aquário com lesmas vivas dentro. As críticas ao museu aumentaram rapidamente à medida que os usuários das mídias sociais repetiram a afirmação, argumentando que as lesmas são seres sensíveis que merecem ser libertados. Em 2017, a instalação do falecido artista chinês Huang Yong Ping causou um alvoroço semelhante quando teve de ser removida do Museu Guggenheim de Nova York, Estados Unidos, devido às reclamações de grupos de direitos dos animais. A instalação do artista consistia em grandes terrários contendo diferentes insetos e répteis como uma metáfora da globalização. As organizações alegaram maus-tratos às criaturas vivas na obra e a obra foi finalmente retirada após uma intensa campanha que obteve milhares de assinaturas. Em O Museu, cortesia de Antonio Dumas e sua inteligência, o resultado do conflito foi diferente.
Em suma, além dos momentos em que a ficção pode se assemelhar à realidade, o que realmente faz de O Museu uma comédia de humor ácido imperdível é a forma em que se conta cada uma de suas histórias e os personagens emblemáticos que os protagonizam.
A primeira e a segunda temporada de O Museu já estão disponíveis na íntegra exclusivamente no Disney+ na América Latina.
Os controles parentais* do Disney+ garantem que a plataforma continue sendo uma experiência de streaming adequada para todos os integrantes da família. Os assinantes podem criar perfis protegidos por PIN e definir limites de acesso para determinados perfis com base na classificação de conteúdo.
#
SOBRE O MUSEU
O Museu é uma série de Gastón Duprat e Mariano Cohn, escrita por Andrés Duprat, com direção de Martín Bustos e produção de Pablo E. Bossi, Cabe Bossi, Pol Bossi e Maxi Lasansky. Gastón Duprat e Mariano Cohn também são criadores e diretores de séries como Meu Querido Zelador e O Faz Nada, disponíveis na América Latina no Disney+. Na segunda temporada, a gestão de Antonio Dumas (Oscar Martínez) à frente do Museu Ibero-americano de Arte Moderna traz consigo novos embates, acordos, surpresas e circunstâncias absurdas e delirantes que extrapolam os limites da criação artística e da gestão institucional. Dessa forma, o protagonista deve usar todo o seu temperamento e criatividade para lidar com golpes, fraudes, acidentes e situações bizarras que envolvem artistas, funcionários, galeristas, colecionadores e mecenas. Ao mesmo tempo, a crescente presença de sua ex-esposa, uma artista antissistema radicada na mata peruana e que representa os antípodas de seu modo de pensar, gerará conflitos internos até se tornar um verdadeiro pesadelo. Ao lado de Martínez, Aixa Villagrán (Marisa) e Koldo Olabarri (Leo) formam mais uma vez o elenco principal, com as participações especiais de Imanol Arias (Luis), Cecilia Suárez (Paula), Ángela Molina (Mariel), Miguel Ángel Solá (Sebastián), Dani Rovira (Josep), Milena Smit (Ulla), Ana Wagener (ministra), Fernando Albizu (vizinho) e Diego Anido (suspeito).
*SOBRE OS CONTROLES PARENTAIS DO DISNEY+
O Disney+ tem controles parentais que os assinantes podem definir para garantir que cada perfil tenha uma experiência apropriada com base na classificação do conteúdo em cada território. O conteúdo com classificação superior à do perfil selecionado não é exibido durante a navegação. Além disso, um PIN de perfil de quatro dígitos pode ser definido para restringir o acesso de outras pessoas a um determinado perfil. Depois que a proteção de criação de perfil for ativada, será sempre necessária uma senha para criar um novo perfil. Os perfis infantis (já disponíveis e chamados “Modo Júnior” dentro da plataforma) oferecem uma interface do Disney+ fácil de navegar que inclui apenas conteúdo adequado para todas as idades. Este modo também inclui a funcionalidade de saída protegida para se certificar de que as crianças não naveguem para outros perfis sem passarem um desafio de saída. A partir da integração, a classificação de conteúdo padrão para o novo assinante será 18+, dando a ele acesso ao catálogo completo. Aqueles que já tiverem perfis criados precisarão apenas verificar se as configurações de perfil correspondem ao conteúdo que desejam assistir.